O programa patentes verdes no ambito das universidades públicas brasileiras

Autores

  • Lucia Maria Parapinski Universidade Federal de Mato Grosso
  • João Carlos de Souza Maia Universidade Federal de Mato Grosso
  • Silvio Tulio Spera Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa
  • Fernando Selleri Silva Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Palavras-chave:

Programa Patentes Verdes, Tecnologias Verdes, Universidades Públicas

Resumo

A importância da Patente Verde para o desenvolvimento de modelos produtivos mais sustentáveis é fundamental. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo identificar as universidades públicas brasileiras que estão desenvolvendo tecnologias verdes expressas em documentos de Patentes Verdes e apresentar um panorama do desenvolvimento dessas tecnologias verdes versus Patentes Verdes. Para isto, o estudo configurou-se bibliográfico, quanti-qualitativo, de natureza descritiva. Para realizar a análise, foram consultados 908 documentos relacionados a tecnologias verdes e 77 documentos de Patentes Verdes concedidas a 30 universidades públicas brasileiras no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), entre abril de 2012 e junho de 2022. Esses dados foram coletados das bases de patentes do ESPACENET e INPI, formatados e organizados em tabela e em gráficos da Microsoft Office Excel®. Os resultados revelaram que a Universidade Tecnológica Federal do Paraná — UTFPR, é a instituição com o maior número de Patentes Verdes, sendo titular de 12 depósitos. Também foi observada uma disparidade significativa: a maioria das universidades que desenvolvem tecnologias verdes não está depositando seus pedidos no âmbito do Programa Patentes Verdes. Essas descobertas destacam a necessidade de incentivar as universidades a utilizarem o Programa Patentes Verdes para proteger e divulgar suas tecnologias sustentáveis. Isso pode estimular a adoção mais ampla dessas soluções inovadoras e impulsionar o desenvolvimento de modelos produtivos mais sustentáveis no Brasil. 

Biografia do Autor

Lucia Maria Parapinski, Universidade Federal de Mato Grosso

Mestranda em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT) pela UFMT. Professora interina da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (FACISA) da UNEMAT, Campus de Sinop/MT. Estagiária de Transferência de Tecnologia na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop/MT. 

João Carlos de Souza Maia, Universidade Federal de Mato Grosso

Doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas. Professor titular da Universidade Federal de Mato Grosso. Professor no programa de pós-graduação em Agricultura Tropical da UFMT. Colaborador junto ao programa de Doutorado da Rede de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia da região Norte (BIONORTE/MT). Docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT) da UFMT.

Silvio Tulio Spera, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa

Doutor em Agronomia pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, atuando na unidade Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop/MT.

Fernando Selleri Silva, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Doutor em Ciência da Computação pelo Centro de Informática (CIn) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor do Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT), Ponto Focal Cuiabá/MT, lotado na Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET) da UNEMAT, Campus de Barra do Bugres/MT

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Publicado

2023-11-17

Como Citar

Parapinski, L. M., Souza Maia, J. C. de, Spera, S. T., & Silva, F. S. (2023). O programa patentes verdes no ambito das universidades públicas brasileiras. Revista Da FAE, 26(1). Recuperado de https://revistafae.fae.emnuvens.com.br/revistafae/article/view/775

Edição

Seção

Artigos